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Nos dias 10 e 11 de dezembro, Porto Velho sediou a primeira etapa da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, um evento voltado à construção de propostas para enfrentar a emergência climática no Brasil. Realizado na Escola do Legislativo, o encontro foi promovido pela Prefeitura de Porto Velho por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), e reuniu representantes de municípios da região do Território Madeira Mamoré.
Esta fase local, oficialmente nomeada como 5ª Conferência Intermunicipal de Meio Ambiente (Cima), teve como missão principal reunir sugestões da sociedade civil e do poder público para subsidiar a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. A convocação da conferência segue a Portaria nº 1.079/2024 do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que organiza o processo em etapas municipais, estaduais e nacional.
A programação da conferência foi dividida em cinco eixos temáticos: mitigação; adaptação e preparação para desastres; transformação ecológica; justiça climática; e educação ambiental. Participaram representantes de Porto Velho, Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari, Nova Mamoré e Guajará-Mirim — todos integrantes do território regional.
Segundo Adirleide Dias, chefe da assessoria técnica da Sema, o evento também foi uma oportunidade para reforçar a participação social nas decisões ambientais. A organização foi feita por uma Comissão Organizadora Intermunicipal, composta por membros do poder público e representantes de diferentes setores da sociedade, em consonância com as diretrizes nacionais.
A conferência abriu espaço para a inscrição de qualquer cidadão a partir de 16 anos de idade, garantindo a participação de 150 pessoas interessadas em contribuir com o debate ambiental e propor soluções práticas. A etapa intermunicipal também serviu como base para a escolha de delegados que irão representar a região na fase estadual.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Richardson Cruz da Silva, destacou a importância do evento como ferramenta de conscientização e mobilização popular diante dos desafios impostos pela crise climática. “Estamos falando de um problema global, mas que precisa de soluções locais e ações coletivas. Por isso, esse tipo de espaço é fundamental para estimular o engajamento da sociedade”, afirmou.
Segundo ele, discutir temas como aquecimento global, perda de biodiversidade e poluição é essencial para construir políticas públicas eficazes e transformar hábitos cotidianos. “A transformação ecológica começa com a conscientização. Cada pessoa pode ser um agente de mudança por meio de atitudes mais sustentáveis”, concluiu.
As informações deste conteúdo foram baseadas em matéria da Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) da Prefeitura de Porto Velho, redigida por Humberto Oliveira.
Imagem: Leandro Morais / SMC.