A atividade foi organizada por técnicos da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC) e contou com o apoio da Associação dos Produtores Rurais da Comunidade Bom Jardim e Ilha dos Mutuns (Asproboja), que acompanhou todo o levantamento e compartilhou seu conhecimento sobre a região.
Essas informações servirão como instrumento para a implementação e consolidação do uso sustentável da área
Durante os dias de coleta, todas as residências foram visitadas e cada família pôde relatar suas vivências no território que compreende a Unidade de Conservação, uma área natural, onde a exploração de recursos é realizada de forma sustentável pelas comunidades tradicionais que habitam o local. Com autorização, também são permitidas pesquisas científicas.
USO SUSTENTÁVEL
Essas informações serão integradas a um banco de dados que servirá como instrumento para a implementação e consolidação do uso sustentável da área. Trabalhos como esse são fundamentais para a elaboração e aplicação de políticas públicas voltadas à garantia da sustentabilidade ambiental e à melhoria dos modos de vida das populações que habitam a Reserva.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, ouvir as comunidades locais garante que as políticas públicas reflitam suas realidades e necessidades. “Este levantamento é um passo fundamental para garantir a sustentabilidade da Reserva, e para encontrar soluções que respeitem a natureza e promovam o desenvolvimento social e econômico”, salientou.
IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS
De acordo com o coordenador da CUC, Daniel Santos de Souza, o levantamento socioeconômico e ambiental é fundamental para a gestão da reserva. “Os dados obtidos com o levantamento permitirão que o governo do estado implemente medidas mais eficazes, promovendo o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade das comunidades que habitam a reserva”, explicou.
Segundo o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, a coleta de dados é essencial para promover o uso sustentável dos recursos naturais. “Com essas informações, poderemos elaborar políticas públicas mais eficazes, que não só protejam o meio ambiente, mas também valorizem e apoiem as práticas tradicionais de uso sustentável dos recursos naturais. A participação ativa das comunidades garante que as decisões sejam tomadas de forma colaborativa, respeitando a cultura local e promovendo a conservação ambiental”, pontuou.
Fonte
Texto: Adenilson Florentino
Fotos: Arquivo Sedam
Secom - Governo de Rondônia