Caso de "vaca louca" no Pará é classificado como atípico e não afeta exportações, esclarece Idaron

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Redação
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7 agosto 2025
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| Governo do Estado de Rondônia

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou na última quinta-feira (2) que o caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) registrado em fevereiro no município de Marabá (PA) é do tipo atípico, ou seja, sem risco de disseminação para o rebanho ou para seres humanos. A boa notícia traz alívio ao setor pecuário brasileiro, especialmente aos produtores que estavam preocupados com possíveis impactos nas exportações de carne bovina.

De acordo com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), a forma atípica da EEB ocorre espontaneamente em animais mais velhos, sendo resultado de um processo degenerativo natural do sistema nervoso central. Diferente da forma clássica da doença, ela não é transmitida por ração contaminada e não representa risco sanitário significativo.


Produtores podem ficar tranquilos

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, tranquilizou os pecuaristas de Rondônia e de outras regiões do país.

“O produtor rural pode ficar tranquilo, tanto em relação à saúde do rebanho quanto aos impactos econômicos. A possibilidade de ser um caso atípico já era considerada pelo Ministério da Agricultura, e o laudo apenas confirmou isso”, destacou.

O diagnóstico foi confirmado por laboratório credenciado da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), localizado em Alberta, no Canadá. O Brasil seguiu o protocolo sanitário estabelecido com a China e suspendeu preventivamente as exportações, mas a expectativa é de que as vendas sejam retomadas em breve.


Cuidados continuam sendo essenciais

A Idaron reforça que a prevenção da EEB continua sendo uma prioridade. É proibido alimentar ruminantes com produtos de origem animal, como:

  • Farinha de carne e ossos

  • Resíduos de suínos

  • Cama de aviário

Segundo o coordenador técnico da Idaron, Walter Cartaxo, é essencial que os produtores estejam atentos aos rótulos das rações e suplementos:

“Eles devem conter a frase ‘Uso proibido na alimentação de ruminantes’, além do registro no Ministério da Agricultura”, alertou.


Vigilância ativa em Rondônia

O governador Marcos Rocha destacou a importância da vigilância sanitária contínua em Rondônia.

“Nosso Estado segue rigorosamente a legislação federal, proibindo qualquer produto com proteína ou gordura de origem animal na alimentação de ruminantes. A Idaron tem atuado firmemente na fiscalização e orientação aos produtores, com foco na prevenção de doenças e na preservação da qualidade da pecuária rondoniense”, afirmou.


Como denunciar suspeitas

A Idaron mantém canais abertos para que produtores possam comunicar suspeitas de doenças nos rebanhos:

A atuação integrada entre Governo do Estado, Idaron e produtores é essencial para garantir a segurança alimentar, a sanidade animal e a continuidade das exportações brasileiras.

Fonte
Texto: Toni Francis
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

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