Operação Verde Brasil 2 realiza ação repressiva nos distritos de Extrema e Nova Califórnia em Rondônia

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Harlley
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4 setembro 2020
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Com o objetivo de combater os crimes ambientais, o desmatamento e a extração ilegal de madeira nas áreas de conservação ambiental, o Comando Conjunto Princípe da Beira (CCjPB) realizou, na madrugada de quarta-feira (27), uma ação repressiva na região da Ponta do Abunã e patrulhamento na região da Terra Indígena Kaxarari. Os desdobramentos tratam-se de mais uma fase da Operação Verde Brasil 2, que é coordenada pela Vice-Presidência da República, focando em ações preventivas contra os delitos ambientais na Amazônia Legal.

Militares do Exército Brasileiro e agentes da Polícia Federal atuaram em modo surpresa, de helicóptero, no mesmo momento que comboios partiram das capitais de Rondônia e do Acre para montar bases de operações nos distritos de Extrema e Nova Califórnia.

“Até o momento, ninguém foi preso, mas nos estados de Rondônia, Acre e sul do Amazonas foram confiscados 4.286,776 metros cúbicos de madeira, aplicadas multas, que somadas, ultrapassam os R$ 11 milhões, apreendidos 17 motosserras e 16 armas”, explicou o oficial de operação, major Vinicius Vasconcelos de Oliveira.

A ação conjunta objetiva atuações de fiscalização, de repressão ao desmatamento ilegal e demais crimes ambientais, e de combate aos incêndios florestais e às queimadas, na área que compreende a Amazônia Legal.

“Com o apoio, que é fundamental, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), a Polícia Ambiental atua na fiscalização administrativa das madeireiras, desta forma conseguimos realizar uma ação contábil”, enfatiza o major PM Glauber Souto.

A operação contou com cerca de 300 militares do Exército Brasileiro (EB), Força Aérea Brasileira (FAB), Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Batalhão da Polícia Ambiental de Rondônia (BPA-RO). Participaram também, 150 agentes das polícias Federal, Rodoviária, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Sedam.
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