Na COP29, Amazonas cobra agilidade no financiamento climático para a Amazônia

Estado liderou painel com participação de Estados da Amazônia Legal, instituições financiadoras e órgãos de controle
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Harlley
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12 novembro 2024
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FOTOS: Divulgação/Consórcio da Amazônia Legal

Durante a COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, o Estado do Amazonas liderou nesta terça-feira (12/11) um painel estratégico no Hub do Consórcio Amazônia Legal, com foco em financiamento climático baseado no Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

O secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, abriu o painel destacando a urgência de acelerar a chegada de recursos para projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas na região amazônica.

“Apesar de termos um arcabouço legal bem estruturado, os recursos ainda não chegam com a agilidade e o volume necessários para enfrentar os desafios ambientais que estamos vivendo na Amazônia”, afirmou Taveira.

O painel foi dividido em dois momentos. Na primeira mesa, participaram secretários de Meio Ambiente de diversos estados amazônicos:

  • Alex Marega (Mato Grosso)

  • Marcello Lelis (Tocantins)

  • Leonardo Carvalho (Acre)

  • Raul Romão (Pará)

  • Eduardo Taveira (Amazonas), que também atuou como mediador

A conversa girou em torno de experiências e novas propostas de financiamento climático, com ênfase no crédito de carbono como ferramenta eficaz de captação de recursos sustentáveis. Taveira explicou como o modelo de PSA no Amazonas já está estruturado com foco em justiça climática.

“No Amazonas, por decreto, até 15% do valor obtido com créditos de carbono pode ser usado para cobrir custos operacionais. O restante é repartido, sendo 50% destinado diretamente às Unidades de Conservação com projetos de carbono, garantindo que os recursos cheguem às populações tradicionais e povos da floresta”, detalhou.

Na segunda mesa do evento, o foco foi a transparência e inovação nos mecanismos de financiamento, reunindo representantes de instituições financeiras e órgãos de controle. O debate foi mediado por Ana Domingues, CEO da FleishmanHillard Brasil, e contou com:

  • Júlio Pinheiro, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM)

  • Svetlana Klimenko, Conselheira para Financiamento Climático do Banco Mundial

  • Carlos Aragon, Diretor do GCF Task Force no Brasil

  • Eduardo Taveira, Sema-AM

A participação do Amazonas na COP29 reforça o papel protagonista do estado na construção de modelos financeiros sustentáveis e inclusivos, que respeitem as realidades locais e garantam benefícios concretos para quem vive e protege a floresta.


Com informações oficiais da Sema-AM

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